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Busca de Exercícios - PUC - RIO DE JANEIRO - Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais) - Charges e Quadrinhos (Interpretação de textos) - Linguagem Não-Verbal Aprenda a usar!

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1(PUC - RIO DE JANEIRO - 2014)Número Original: 1Código: 6463005

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 2

Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais) Charges e Quadrinhos (Interpretação de textos) Linguagem Não-Verbal
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2014
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Texto 1 Podemos primeiramente distinguir dois grandes sentidos da palavra liberdade. Quando tratamos das relações entre “democracia e liberdade”, ou quando nos perguntamos se em tal país se é livre, ou quando invocamos as liberdades políticas, as liberdades fundamentais, ou ainda quando dizemos de um homem que ele é livre (por oposição a um escravo ou a um preso), referimo-nos ao que se pode chamar liberdade 5 de direito, isto é, em linhas gerais, a ausência de coerções externas — as interdições e as obrigações — nascidas do Estado, da coletividade ou da sociedade. [..] Há um segundo sentido, que se pode chamar liberdade de fato, por oposição à de direito: não se trata mais de perguntar “é permitido fazer (dizer, pensar)?”, mas “é possível fazer (pensar querer...)2”. Não nos referimos mais à ausência de coerções extrinsecas (as leis civis, as obrigações sociais, as regras coletivas, as interdições...), mas in- 40. trínsecas — aquelas que concemem ao próprio sujeito. [..] Com efeito, não basta, por exemplo, que eu viva num país onde há liberdade de viajar ao exterior para poder fazê-lo, mesmo se eu quiser. Posso ser impedido por minha situação social ou simplesmente por meus recursos finan- ceiros: passamos aqui do problema formal da liberdade política (a questão do regime) ao problema da justiça econô- mica (o sistema social), e desta não depende mais apenas a questão da liberdade “formal” (temos o direito de fazer?), 15 e sim a questão da liberdade “material” (temos o meio de fazer?). Pode haver também outros obstáculos para exercer um direito política e juridicamente reconhecido; posso, por exemplo, ser deficiente físico, estar doente etc. Seja como for, a caracteristica mais geral dessa liberdade como “capacidade de fazer o que se quer” é ser gradual — ao contrário da precedente que existe ou não existe — e proporcional aos meios de que dispõe o sujeito — de qualquer ordem que sejam: meios econômicos, físicos, culturais etc. Quanto maiores os meios (riqueza, cultura, saúde, força etc.), mais se 20 pode fazer o que se quer, e portanto se é mais, nesse sentido. Texto adaptado de WOLFF, Francis. A invenção materialista da liberdade. In: NOVAES, Adauto (org.). O avesso da liberdade. “São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 16-17 a) O Texto 1 reporta-se a dois conceitos distintos de liberdade. Identifique-os e, usando suas próprias palavras, explique a diferença que existe entre eles. b) Sem que haja alteração de sentido, reescreva cada trecho abaixo, observando o início proposto a seguir e fazendo as modificações necessárias. i. Nao basta que eu viva num pais onde ha liberdade de viajar ao exterior para poder fazê-lo, mesmo se eu quiser. Não bastava ii. Posso ser impedido de viajar ao exterior por minha situação social Minha situação social


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2(PUC - RIO DE JANEIRO - 2014)Número Original: 5Código: 6489477

Vestibular de Inverno - Manhã - Outros Cursos - Administração - Ciências Biológicas - Ciências da Computação - Sistemas de informações - (Núcleo Básico de Computação)

Charges e Quadrinhos (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2014
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a) Observe a modificação proposta a seguir: i) “uma chuvinha miúda, triste e constante, (...), que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso (...)” ) uma chuvinha miúda, triste e constante,(...), que levou um daqueles fiéis na última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso(...) A substituição da preposição provocou mudanças estruturais e semânticas na frase. Comente essas mudanças. b) As formas pronominais átonas de 3º pessoa - lhe e o - distinguem-se pelo critério sintático. Estabeleça a diferença entre os dois pronomes, com base nas ocorrências seguintes. “Vou expor-lhe sumariamente o caso. Julgue-o por si mesmo.


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3(PUC - RIO DE JANEIRO - 2013)Número Original: 1Código: 6488810

Vestibular de Inverno - Manhã - Outros Cursos - Administração - Ciências Biológicas - Ciências da Computação - Sistemas de informações - (Núcleo Básico de Computação)

Linguagem Não-Verbal
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2013
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10 15 20 25 Texto 1 [...] Um artista só pode exprimir a experiência daquilo que seu tempo e suas condições sociais têm para oferecer. Por essa razão, a subjetividade de um artista não consiste em que a sua experiência seja fundamentalmente diversa da dos outros homens de seu tempo e de sua classe, mas consiste em que ela seja mais forte, mais consciente e mais concentrada. A experiência do artista precisa apreender as novas relações sociais de maneira a fazer que outros também venham a tomar consciência delas [...]. Mesmo o mais subjetivo dos artistas trabalha em favor da sociedade. Pelo simples fato de descrever sentimentos, relações e condições que não haviam sido descritos anteriormente, ele canaliza-os do seu “Eu” aparentemente isolado para um "Nós"; e este "Nós” pode ser reconhecido até na subjetividade transbordante da personalidade de um artista. Esse processo, todavia, nunca é um retomo à primitiva coletividade do passado; ao contrário, representa um impulso na direção de uma nova comunidade cheia de diferenças e tensões, na qual a voz individual não se perde numa vasta unissonância. Em todo autêntico trabalho de arte, a divisão da realidade humana em individual é coletiva, em singular é universal, é interrompida; porém é mantida como fator a ser incorporado em uma unidade recriada. Só a arte pode fazer todas essas coisas. A arte pode elevar o homem de um estado de fragmentação a um estado de ser integro, total. A arte capacita o homem para compreender a realidade e o ajuda não só a suportá-la como a transformá-la, aumentando-lhe a determinação de torná-la mais humana e mais hospitaleira para a humanidade. A arte, ela própria, é uma realidade social. A sociedade precisa do artista, este supremo feiticeiro, e tem o direito de pedir-lhe que ele seja consciente de sua função social. Tal direito nunca foi discutido numa sociedade em ascensão, ao contrário do que ocorre nas sociedades em decadência. A ambição do artista que se apoderou das ideias é experiências do seu tempo tem sido sempre não só de representar a realidade como a de plasmá-la, O Moisés de Michelangelo não era só a imagem artística do homem do Renascimento, a corporificação em pedra de uma nova personalidade consciente de si mesma. Era também um mandamento em pedra dirigido aos contemporâneos de Michelangelo e a seus dirigentes: “É assim que vocês precisam ser. A época em que vivemos o exige. O mundo a cujo nascimento presenciamos o requer”. FISCHER, Emst. A necessidade da arte. Trad. Leandro Konder. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. p. 56-57. a) Com base na leitura do texto 1, explique a relação que se estabelece entre subjetividade artística e realidade social. b) Identifique o referente de cada um dos pronomes assinalados no seguinte trecho do texto 1: "Pelo simples fato de descrever sentimentos, relações e condições que não haviam sido descritos anteriormente, ele canaliza-os do seu ‘Eu’ aparentemente isolado para um 'NósT...]”. (linhas 6-8)


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4(PUC - RIO DE JANEIRO - 2012)Número Original: 4Código: 6488692

Vestibular de Inverno - Manhã - Outros Cursos - Administração - Ciências Biológicas - Ciências da Computação - Sistemas de informações - (Núcleo Básico de Computação)

Charges e Quadrinhos (Interpretação de textos)
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2012
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a) Segundo a autora, o avanço do modo de produção capitalista traz algumas contradições que ressaltam o distanciamento entre o modelo de família ideal, divulgado pelo Estado e pela mídia, e as reais organizações familiares encontradas no cotidiano. Que contradições são essas? b) As frases abaixo apresentam diferença de sentido decorrente da pontuação empregada - a ausência da virgula em (i) e a presença da virgula em (ii). Explique o sentido obtido em cada frase. “nos arranjos familiares em que permanece a figura do homemypai, ele sente-se mais livre para expressar sua afetividade em relação aos filhos.” (linhas 20-22) Nos arranjos familiares, em que permanece a figura do homem/pai, ele sente-se mais livre para expressar sua afetividade em relação aos filhos.


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5(PUC - RIO DE JANEIRO - 2013)Número Original: 2Código: 6462626

Vestibular - Primeiro Dia - Grupo 1 - Grupo 3 - Grupo 4 - Grupo 5

Dissertação Argumentativa (Tipos Textuais)
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Questão de Vestibular - PUC - RIO DE JANEIRO 2013
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Texto 2 Apesar de consideradas pela crítica, durante muito tempo, uma manifestação menor da literatura, as narrativas de viagem viveram momentos de glória no passado. Inúmeros escritores se dedicaram ao gênero, e eram muitos os leitores aficionados pelos relatos de aventuras. Na forma de diários, memórias ou simplesmente impressões de viagens, os textos surgiam aos borbotões, nos séculos XVIII e XIX, ora inspirados pelo Velho, ora pelo Novo Mundo, 5 expressando sempre o olhar fascinado, a curiosidade e o desejo do viajante de deixar registrada a sua experiência, que ele julgava ímpar. Na Europa, os destinos mais buscados eram a Alemanha, a Itália e a Espanha, fosse pela mitologia, pela glória passada ou pela profusão de ruínas históricas. E não importava se a viagem durasse semanas, meses ou anos; inte- ressava relatá-la e assim se inscrever na tradição do gênero. Dentre os mais ilustres viajantes, Goethe, Mme. de Stáel, 40 Victor Hugo, Michelet, Lamartine e Mérimée foram autores que incentivaram outros escritores a também excursionar e a escrever sobre as novas terras. A América foi igualmente pródiga em inspirar viajantes - em sua maioria pintores, botânicos, naturalistas, arqueó- logos ou simples aventureiros -, ainda que a maioria não tivesse pretensões literárias e quisesse apenas fazer anota- ções acerca da geografia, fauna e flora tropical das novas terras. 15 Octavio lanni, em A metáfora da viagem, afirma que a história dos povos “está atravessada pela viagem”, não importa se real (se ocorre o deslocamento geográfico, espacial e temporal), ou metafórica (sem o deslocamento físico, mas apenas o sensivel ou sensorial), pois toda sociedade trabalha a viagem, “seja como modo de descobrir o ‘outro’, seja como modo de descobrir o “eu”. A viagem destina-se, portanto, a ultrapassar fronteiras, a demarcar as diferenças e as semelhanças entre os povos. 2 E, se consideramos as condições em que os deslocamentos eram realizados, as enormes distâncias, o descon- forto de navios, carros de bois e ferrovias, além dos perigos de toda natureza a que estavam sujeitos, causa espanto encontrar tantas mulheres, dentre os viajantes, que ousaram deixar a segurança de seus lares, suas famílias e enfren- tar o preconceito, as novas fronteiras, o desconhecido. DUARTE, Constância Lima; MUZZART, Zahidé Lupinacci. Pensar o outro ou quando as mulheres Revista Estudos Feministas. vol.16 n.3. Florianópolis. Setembro/dezembro. 2008. Apresentação. Disponivel em: . Acesso em: 12 ago. 2012. ajam. a) Avoz do pensador Octavio lanni, autor do texto 1, foi empregada no texto 2 com um propósito discursivo. Explique a relação que se estabelece entre a citação de lamni e o texto 2 b) A diferença de sentido entre as frases abaixo é decorrente da posição do adjunto adverbial “durante muito tempo”. Justifique essa afirmativa, explicitando a diferença i) “Apesar de consideradas pela crítica, durante muito tempo, uma manifestação menor da literatura, as narrativas de viagem viveram momentos de glória no passado.” Apesar de consideradas pela crítica uma manifestação menor da literatura, as narrativas de viagem, durante muito tempo, viveram momentos de glória no passado.


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